O perfume de Maria Antonieta
Em 1748 Pierre François Lubin, aos 10 anos de idade, se converteu em aprendiz da família de perfumistas italianos que a rainha da França Catarina de Médicis levou consigo de Florença, para Paris.
Lubin foi para a cidade de Grasse, e anos mais tarde voltou para Paris para finalizar o seu aprendizado na prestigiosa loja do perfumista da corte real Fargeon. Lubin desejava fazer parte do seleto grupo dos perfumistas.
Naquela época Fargeon gozava de um prestígio cada vez maior já que desde o reinado de Luiz XIV o hábito da higiene progredia cada vez mais no palácio de Versailles. A utilização de sabonetes, perfumes e cosméticos começava a fazer parte do dia a dia da corte.
Jean-François Houbigant, outro perfumista estabelecido em Paris em 1775, na rue Faubourg Saint-Honoré com a conhecida loja A la corbeille de fleurs, além de perfumista era fabricante de luvas perfumadas fornecia seus produtoos. Maria Antonieta, assim como para a corte e a nobreza.
Fargeon frequentava o palácio principalmente para atender a rainha Maria Antonieta e sempre levava consigo o jovem aprendiz Lubin. Naquela época, várias revoltas populares acabaram por abalar a monarquia e a família real se viu acuada pelo povo que clamava por mudanças.
O jovem Lubin se interessava especialmente, por um perfume misterioso encomendado pela rainha a seu mestre. Durante a construção dos jardins do Petit Trianon, seu refúgio particular, a rainha queria um novo perfume de rosas para homenagear o tão famoso jardim.