O carnaval e o lança perfume 2
O Carnaval no Brasil e o Loló.
A história do Carnaval no Brasil iniciou-se no período colonial. Uma das primeiras manifestações carnavalescas foi o entrudo, uma brincadeira de origem portuguesa que, na colônia, era praticada pelos escravos. Nela, as pessoas saíam às ruas sujando umas às outras jogando lama, urina etc. O entrudo foi proibido em 1841, mas continuou até meados do século XX.
Depois surgiram os cordões e ranchos, as festas de salão, os corsos, e as escolas de samba. Afoxés, frevos e maracatus também passaram a fazer parte da tradição cultural carnavalesca brasileira. Marchinhas, sambas e outros gêneros musicais foram incorporados à maior manifestação cultural do Brasil.
O lança-perfume foi criado pela Rhodia no final do século XIX fazia grande sucesso no carnaval brasileiro. Foi usado pela primeira vez em 1907 vez nos festejos. Rapidamente começou a ser indispensável nas brincadeiras carnavalescas de todo o Brasil, juntamente com as batalhas de confete, nos corsos e, mais tarde, nos bailes. O produto tornou-se símbolo do Carnaval. Em 1922, o lança-perfume da marca Rodouro começou a ser fabricado no Brasil,
Apelidado de loló, o produto era utilizado como uma brincadeira inocente para espirrar nas pessoas pois tinha uma sensação gelada bem agradável, até que os foliões passaram a utilizá-lo como bebida ou inalá-lo profundamente. A partir de então, seu uso foi proibido em salões e, mais adiante, a sua comercialização.
Este produto desodorizante de aroma agradável e refrescante em forma de um spray. O líquido é à base de cloreto de etila e condicionado sob pressão numa ampolas de vidro.
Atualmente é considerado como droga em forma de solvente inalante, altamente prejudicial à saúde. O uso do lança-perfume como droga recreativa é ilegal no Brasil, e seu uso é proibido pelo Decreto Nº 51.211, de 18 de agosto de 1961.