O perfume é composto por água, álcool e por matérias primas naturais e sintéticas. Mas o que são as notas sintéticas? São criadas em laboratórios em substituição das matérias primas naturais, extraídas da natureza, que atualmente, por diversas razões, são proibidas de serem usadas, primeiramente por questões éticas, para proteger a natureza, e por serem também responsáveis de causarem alergia.

As notas sintéticas surgiram no século XIX, época em que a perfumaria contava somente com matérias primas de origem vegetal e animal, limitando, e muito a criatividade do perfumista. Além de substituir o que é produzido pela natureza, as notas sintéticas reproduzem algo inexistente, como por exemplo o cheiro do mar, antes da nota de calone existir era impossível de se reproduzir o cheiro do mar por exemplo.

A nota de musk, muito importante, é responsável por dar tenacidade, caráter e sensualidade ao perfume. Antigamente extraída das glândulas do cervo almiscareiro macho, animal que vive no Tibet, China e Nepal, atualmente está proibida para a preservação deste animal.

Outro exemplo da importância das notas sintéticas na composição dos perfumes é o Etil Maltol, nota que reproduz o cheiro e gosto do açúcar queimado e caramelo, elevando o status da nota Gourmand, tão popular e requisitada.

Outro exemplo é o Ambroxan, que substitui o Ambar Gris, excremento da baleia cachalote que tem um preço elevado, esta nota sintética reproduz as facetas de sensualidade da matéria prima natural.

Com uma variedade grande e infinitas possibilidades, o perfumista utiliza as notas sintéticas e naturais, para que você, consumidor(a) possa descobrir o vasto universo olfativo e encontrar um perfume par chamar de seu.