A história do perfume - Parte 2
História da perfumaria parte 2
Na Índia e na Arabia surgiram os primeiros mestres perfumistas. Os árabes não só compreendiam e apreciavam os prazeres dos perfumes, mas também tinham conhecimentos avançados de higiene e medicina.
Eles produziram elixires feitos a partir de plantas e gordura de animais com propósitos cosméticos e terapêuticos.
Abu Ali al-Husayn ibn Abd Allah ibn Sina, ficou conhecido como Avicena foi um polímata persa, considerado uma das figuras mais importantes da Idade de Ouro Islâmica. Ele viveu entre os anos 980 e 1037 e se destacou como médico, filósofo, astrônomo, escritor e pensador, sendo chamado de "o príncipe dos médicos" no Ocidente. descobriu, por acaso, os princípios básicos da destilação a vapor.
O primeiro desodorante apareceu no Egito, feito com mirra, incenso, alecrim e tomilho. Os gregos deram continuidade à pesquisa do perfume e desenvolveram o processo de destilação de óleos aromáticos.
Um século após o nascimento de Cristo, o comércio de essências perfumadas, que se iniciou com os árabes, movimentava grandes volumes.
A noz moscada do Tibete, o Sândalo da Índia e a cânfora da China eram transportadas até os países do Ocidente. Os romanos usavam estas essências nos famosos banhos e massagens eróticas.
Desde a antiguidade, os perfumes estiveram sempre ligados à nobreza e à aristocracia, principalmente devido às dificuldades técnicas para obtê-los. Com o correr dos séculos, o perfume foi perdendo seu caráter religioso e ganhou um cunho profano, fazendo parte dos jogos de sedução nas cortes.