Atualmente as máscaras se multiplicaram - Parte 1
As máscaras faciais sempre foram usadas como complemento essencial para a rotina de tratamento porque são efetivas, e entre os diversos benefícios, elas preparam a pele receber o hidratante e a maquiagem. Talvez você não saiba, mas as mulheres sempre utilizaram este recurso para manter a pele viçosa e com aparência jovem.
Há aproximadamente 5.000 anos atrás, na Índia, surgiram as primeiras máscaras faciais, consideradas como um dos primeiros produtos cosméticos do mundo, pertencente à filosofia holística conhecida até hoje como Ayurveda “vida e conhecimento”.
Os egípcios, levavam a sério a aparência e o bem-estar, eles usavam máscaras de argila, leite e mel. Cleópatra foi uma pioneira em tais práticas de beleza, é sabido que se banhava com leite, e usava uma máscara feita com lama do Mar Morto duas vezes por semana para limpar sua pele, foi ela que começou a usar máscara de clara de ovo para deixar a pele luminosa.
Já na China, Yang Guifei, da Dinastia Tang, considerada uma das Quatro Belezas da China antiga, misturava pó de pérola e jade com folhas de chá, raiz de gengibre, flor de lótus com água, para obter luminosidade.
Na Roma antiga, usavam preparações com como óleos e mel, suco de manjericão, vinagre, gordura de ganso e até cinzas de caracol, conhecidas por suas propriedades curativas.
Na Europa medieval, a moda era ter uma branca como porcelana. Para conseguir este efeito, as mulheres às vezes recorriam a técnicas perigosas, a mais assustadora consistia em aplicar sanguessugas no rosto, ou ainda máscaras feitas de sangue de bezerro e lebre, pois acreditava-se que evitava o aparecimento de manchas escuras e sardas.
No Renascimento, moda da pele branca se intensificou com a rainha Elizabeth I que usava camadas de maquiagem branca, feita com chumbo branco, mercúrio, mel e azeite de oliva, para esconder as marcas que a varíola deixou na sua pele.
Nos séculos 7 e 18, os cosméticos ganharam força juntamente com os perfumes e produtos de maquiagem pesados, a Rainha Maria Antonieta cuidava de sua pele com uma mistura de clara de ovo, vários solventes e vinho. Ela acreditava que uma pele saudável era o segredo para uma maquiagem perfeita.
No século 19, a modista e costureira Madame Helen Rowley, de Ohio, revolucionou o mercado dos cosméticos, com a sua famosa “máscara de banheiro”, também conhecida como “luva facial”, eram tiras macias e flexíveis que deviam ser usadas por três noites consecutivas, o produto evitava a descoloração da pele através da desobstrução dos poros, a pele se mantinha suave e clara.