Desvendando o Olfato
Entre os cinco sentidos: olfato, audição, visão paladar e tato, o olfato é o mais desenvolvido. Diferente dos outros, o olfato é identificado no cérebro em uma área ligada à emoção, a mais primitiva, é puro instinto.
Todos nós temos “um cheiro próprio”, uma espécie de combinação final de todas as substâncias odoríferas liberadas através da pele. Não se sabe ainda se o cheiro de cada um é de fato uma marca registrada, tão pessoal como uma impressão digital.
Somos capazes de reconhecer o cheiro de outras pessoas, estudos mostraram que um dos primeiros sinais do final de um relacionamento afetivo, se dá quando um dos parceiros passa a não suportar o cheiro do outro, não percebemos, mas este processo, fica registrado no nosso cérebro. Este cheiro pode ficar “escondido” por perfumes ou desodorantes, mas está lá, na nossa memória olfativa, fruto de uma relação de intimidade entre os parceiros,
A sensação olfativa que experimentamos é resultado de um processo que se inicia quando o cheiro chega ao aparelho olfativo, e depois de passar pelo cérebro, produz uma reação generalizada em todo o corpo. O início acontece no nariz e depois através do sistema nervoso, onde é convertido em sensações.
A região olfativa, está situada nas partes superior e posterior da cavidade nasal das narinas. A superfície olfativa, como a cavidade nasal, está sustentada pela parte óssea, recoberta por uma mucosa. Mas é no bulbo olfativo onde ocorre a primeira “leitura” da mensagem olfativa.